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Hapkido: The Ultimate Self Defense I

  • Foto do escritor: Dae Han Cruz
    Dae Han Cruz
  • 8 de set. de 2015
  • 4 min de leitura

Como toda arte marcial, o Hapkido tem suas próprias características. Em sua estrutura, o Hapkido possui cerca de 170 técnicas e com a multiplicidade de contra ataques e combinações o torna uma arte de uma flexibilidade quase infinita.

Existem três formas básicas de manejo do arsenal técnico do Hapkido:

-- Mãos vazias contra Mãos vazias. -- Mãos vazias contra Armas. -- Armas contra Armas.

Cada categoria é dividida em ofensivas e defensivas, e cada uma delas possui chaves, e técnicas de ataque.

Dentro das chaves, estão incluídos chaves nas juntas, giros, projeções, paralisações de membros e áreas do corpo e estrangulamentos.

Dentro de técnicas de ataque, estão os chutes, socos, batidas e cortes.

As técnicas com armas incluem ataques com facas, espadas, bengalas, cordas e bastões.

Hapkido é especialmente poderoso tendo em vista seus ataques serem dirigidos aos pontos mais fracos e desprotegidos do corpo humano.

Para alcançar este tipo de coalisão técnica segue-se o que entendemos como OS TRÊS PRINCÍPIOS.

- Flexibilidade / Água - Yu: Principio da água, da flexibilidade

Penetrar na defesa do adversário e neutralizá-lo utilizando técnicas suaves ou duras. A água representa também adaptabilidade.

- Circulo - Won: Princípio do circulo

A tendência do circulo é desviar a energia do adversário e aproveitá-la para a reduzir seu poder ou vencer.

- Não-Resistência / Harmonia – Wha: Princípio da harmonia

A harmonia entre as técnicas duras /suaves, harmonia e equilíbrio entre a mente e o corpo e a não resistência a um ataque ou pressão do adversário.

Estes conceitos filosófocos podem ser dificeis de entender para um neófito ou curioso, mas não há como entender e usufruir de todo compêndio da arte sem eles.

Ao leigo pode até mesmo parecer contraditório os Três Princípios ao verem praticantes durante o treino devido ao carater austero das técnicas, mas sem esses principios o Hapkido transforma-se apenas numa arte onde apenas há violência. Mas é um engano pensar assim.

É simples: quanto maior for a agressão, a força e o impeto do ataque, maior será o dano recebido.

É como se ter em mente que o defensor se coloca à frente de uma parede ou uma antepara rígida e imóvel que está na rota de colisão de um veiculo em aceleração que simboliza um adversário qualquer.

Nesse exemplo temos a certeza de quanto maior for a massa do veiculo e sua aceleração, maior será o dano recebido no impacto. Contudo, o praticante ao utilizar os princpios (ou um deles) sai do caminho deixando o agressor receber toda reação de sua investida contra a parede.

Quanto mais duro e forte for o a investida do adversário, maior serão os ferimentos recebidos por ele.

Tudo isso depende de nossa sensibilidade como Hapkidoistas absorvida durante a pratica continuada.

Hapkido é especialmente poderoso tendo em vista seus ataques serem dirigidos aos pontos mais fracos e desprotegidos do corpo humano como veias e artérias, nervos e órgãos e áreas fracas do oponente, usando essas fraquezas a nosso favor.

No momento do ataque, através de uma técnica chamada Dan Jon Ho Hop, concentrando totalmente a energia do corpo em um determinado ponto, conseguimos um poder quase que sobre humano.

Adicionalmente as técnicas fundamentais, o ataque aos pontos mais fracos e o poder da concentração no Dan Jon,e usar a força do oponente contra ele mesmo, usamos ainda de uma abordagem diferente no controle de um oponente: os movimentos circulares.

Apesar de não ser uma característica única do Hapkido (também podemos ver em outras artes como o Aikido e Judo), usamos dessa técnica de uma forma mais contundente não apenas circulando ou desviando, mas atacando concomitantemente de diversas formas.

O Hapkido não depende somente de uma boa técnica defensiva, mas também do uso de técnicas ofensivas tradicionais. Todos os golpes são usados de forma concentrada quando o oponente esta fisicamente perto. Quando isso acontece, atacamos uma grande área do corpo do oponente com uma pequena área de nosso corpo, e quando temos de atacar uma pequena área do corpo do oponente, usamos uma grande área de nosso corpo.

Por exemplo, é difícil atacar um dedo que tem uma área muito pequena e se torna um alvo difícil de atingir com um dedo nosso. Porém quando usamos a perna (na forma de um chute) que é substancialmente maior que uma mão alcançamos o objetivo.

Deste modo, um praticante de Hapkido pode com o mínimo de força, causar um dano enorme a um oponente desavisado.

O praticante de Hapkido tem a capacidade de manter a mente limpa e clara durante as situações de combate.

Mas para que isso aconteça deve iniciar seu treinamento aprendendo uma determinada ordem de técnicas elaboradas com o intuito de levá-lo mais facilmente a esta consciência límpida e calma, sempre em conjunto com um companheiro que ora é oponente, ora defensor.

Os treinos podem ser um tanto perigosos e o praticante deve estar atento aos sinais do corpo de seu companheiro e ao seu próprio corpo. A maquina humana é sábia e avisa quando algo está errado ou quando ela esta sendo sobrecarregada.

O Hapkido deve ser praticado com respeito e muita disciplina tendo em vista a manipulação aprendida em cada técnica. Deve-se aprender a identificar as deficiências e limites dos companheiros de treino, bem como a sua própria debilidade e limites, devendo estar sempre concentrado no que esta fazendo e nunca esquecendo que estamos frente a um ser humano fraco e temporal.

Estamos diante de técnicas perigosas que podem causar danos permanentes a qualquer pessoa.

O Hapkido é comumente relacionado e comparado com o Aikido pelo leigo.

Estas artes apesar de terem um ancestral em comum - o Daito-Ryu Aikijujutsu - tem objetivos e práticas diametralmente opostas.

A preocupação do Hapkido se refere apenas à autodefesa e a autoproteção. Hapkido não foi feito para disseminar o "amor" como o Aikido nem tão pouco tem um componente religioso como o Shintoismo.

A unica preocupação é a defesa pessoal e de outrem temdo com pilar a justiça e a equidade.

As técnicas não têm o intuito de proteger, mas de lesionar.

Então, seja sábio e de bom coração...


 
 
 

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